quinta-feira, 29 de julho de 2010

A fusão de Minas Gerais com o Oriente



Alberto da Veiga Guignard (1896-1962) ficou conhecido por suas pinturas bucólicas de Minas Gerais e agora ganha uma exposição inusitada, onde é destacada uma certa influência vinda do Oriente, especificamente da China e Japão.

A mostra, batizada Guignard e o Oriente: China, Japão e Minas, revisita uma série de obras do artista - cerca de 45 - e explora trabalhos pouco conhecidos do modernista, que durante a juventude morou na Alemanha.

O contato com elementos orientais pode ter ocorrido a partir da vivência de Guignard com chineses que moraram na região ou até mesmo pelas representações que vinham nas caixas de chá, vendidas à época. Alguns ainda justificam suas referências à comercialização de produtos entre Macau, na China, e Portugal.

O crítico e curador Paulo Herkenhoff e a ex-diretora do Museu de Arte da Pampulha, de Belo Horizonte, Priscila Freire, assinam a curadoria da mostra e levantam uma questão recorrente sobre a origem das influências de um dos artistas mais renomados do Brasil.

Para traçar um paralelo entre as obras de Guignard e a arte oriental, a mostra traz ainda algumas telas de pintores chineses contemporâneos, gravuras da tradição Ukiyo-e (mundo flutuante, se traduzido para o português), fotografias e objetos vindos do outro lado do mundo.

Serviço:
Guignard e o Oriente: China, Japão e Minas
Quando: até 29 de agosto. Terça a domingo, das 11h00 às 20h00.
Onde: Instituto Tomie Ohtake - Rua Coropés, 88, Pinheiros
Quanto: Grátis
Informações: (11) 2245-1900 ou http://www.institutotomieohtake.org.br 

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