quinta-feira, 30 de abril de 2009

Arte de rua e grafite fazem da cidade de São Paulo uma tela em branco

Ana Lúcia Borges

Eles são representados, no Brasil, pela galeria paulistana Fortes Vilaça, que também tem em seu time pesos pesados da arte contemporânea como Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Ernesto Neto, Nuno Ramos e Vik Muniz. Depois de já terem exposto em cidades como Nova York e Madri, e pintado um castelo na Escócia, a fachada da londrina Tate Modern, o paredão de uma fábrica em Barcelona, e por aí vai, os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, que assinam seus trabalhos como os gêmeos, invadiram a praia do Rio com a megamostra "Vertigem", que vai até 24 de maio no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB). São instalações, telas e - a esta altura você já deve estar sabendo, porque eles andam para lá de badalados - grafite, crème de la crème da obra dos irmãos.

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Galerias com obras feitas com spray, estêncil e tinta látex também vão participar da SP Arte, dos dias 14 a 17 de maio . A vida cultural de São Paulo, que já é intensa, será reforçada com dois megaeventos em maio. Neste fim de semana, a Virada Cultural espalhará shows musicais pela cidade durante 24 horas. E, entre os dias 14 e 17, cerca de 80 galerias participarão da quinta edição da SP Arte, feira internacional que ocupará o Pavilhão da Bienal. O grafite terá um pé lá, claro. Entre as expositoras estarão a Fortes Vilaça (a dos os gêmeos) e a Choque Cultural, que nasceu em 2003, fez ferver a cena da arte de rua e tem no seu rol de criadores nomes badalados como Titi Freak, Speto, Presto e Zezão, que colorem também a metrópole.

Publicado em 30/04/09

Íntegra: O Globo